" Por entre as rochas uma rapariga, nas mãos levando uma balança, avança em direcção ao mar. Vai procurar pesá-lo. Num dos pratos, o mar há-de revolver-se, debater-se, rebentar, há-de trazer à superfície a força das entranhas e atrair o céu, há-de-o fazer precipitar-se até com ele se confundir, e as próprias rochas através das quais a rapariga segue hão-de pesar no prato ferozmente. Imperturbável, a rapariga colocará no outro prato o seu sorriso.”
(Luis Miguel Nava)
domingo, 25 de janeiro de 2009
para um começo circular, fugaz, semi-diluído
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4 comentários:
e assim se entra nesse começo circular. fugazmente. voltarei.
semi-diluído, como convém a qualquer começo.
tenho um tesão louco no Nava, que bom que vc o compartilha comigo :)
abraços
Nava, Heberto Helder, M.G. Llansol são assim grafias em/de excesso, corpos extra-terra, céu, extra qualquer profundeza ou altura
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