Por onde quer que passasse, deixava atrás de si sulcos abertos na vida, o que a tornava comparável aos terrenos onde, quando os lavradores o atravessam com o arado, a realidade em certos pontos fica à mostra. Havia nela o exagero das paisagens que se multiplicam em registos que as distorcem (o mar no conjuntivo, etc) , mas sempre aliado às coisas que se obstinam em colar-se à negação, donde irradia a luz a que julgamos conhecê-las.
Luís Miguel Nava &
3 comentários:
Deixei um desafio lá para ti. Mas tenho uma nova Vera que pensou que era para ela. Ups. Pode ser para as duas:)
Achei que era um em que poderias participar, da forma como as questões são colocadas...
Beijo e abraço apertado.
Nava é sempre Nava. e acompanhado por essa foto de um filme belíssimo, dialogam muito bem.
abraços
Rubens
A sua abordagem descomprometida tem tanto de louvável e belo como de aterrador...
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